Em São Tomé e Príncipe, mais de quatro mil alunos do ensino básico e secundário estão sem aulas, por tempo indeterminado, devido ao facto de a Escola Patrice Lumumba não ter casa de banho.
Os professores e a direcção daquela escola, a maior de ensino básico no país, lamentam a paralisação, que irá comprometer a primeira avaliação do ano lectivo.
Uma escola desta envergadura sem uma casa de banho, toda gente sabe o constrangimento que isto causa”, disse Angélica Costa, porta-voz dos professores da "Patrice Lumumba".
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Os alunos que não conseguem sair da escola para satisfizer as suas necessidades fisiológicas têm o feito no recinto escolar, disse Costa. “Nós não conseguimos trabalhar devido ao cheiro, e as moscas que invadem as salas de aula”.
Os professores disseram que o Ministério da Educação tem conhecimento da situação desde o início do ano lectivo, mas nada fez e, por isso, irão manter a paralisação até que o problema seja resolvido.
O director da escola, Kweku de Ceita, disse que antes da abertura das aulas foram lançadas obras para a reabilitação das casas de banho, mas a empresa responsável pelos trabalhos abandonou a empreitada por falta de pagamento.
O ministério da Educação de São Tomé e Príncipe ainda não reagiu à paralisação iniciada esta terça feira, 1 de Novembro.