Os dois bombeiros detidos pelo Ministério Público (MP) e denunciados pelo crime de homicídio de uma mulher no dia 19 de dezembro, a quem acusaram de feitiçaria, foram constituídos arguidos.
O juiz aceitou a acusação depois das evidências apresentadas pelo MP de que a mulher foi espancada até à morte com paus e pé de cabra, em frente à sede da corporação dos bombeiros na cidade de São Tomé.
Um dos acusados teve decretada prisão preventiva, enquanto o outro está livre, mas impedido de se ausentar do país.
Como a Voz da América informou na altura, na quarta-feira, 3, mais de uma dezena de elementos da corporação dos bombeiros invadiram as instalações do MP e libertaram à força dois colegas alegadamente envolvidos no homicídio da mulher acusada de prática de feitiçaria.
Os familiares da vítima, que segundo eles sofria de epilepsia e tinha perturbações mentais, contam que ela foi torturada por um grupo de cidadãos até à morte.
“Partiram-lhe o braço, fizeram-lhe vários cortes nos braços e nas pernas, penduraram-na a um poste amarada com fio elétrico”, contou uma prima da vítima, que exige a intervenção das autoridades.
Depois dessa operação, as autoridades voltaram a deter os dois acusados que foram presentes ao tribunal.