Analistas questionam a transparência do acordo de concessão do aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe assinado na semana passada com o Grupo FB da Turquia.
O Governo diz que trata-se de um investimento de cerca de 300 milhões de euros garantidos pelo grupo turco visando a ampliação e modernização do Aeroporto Nuno Xavier.
O acordo vai vigorar durante 49 anos e as obras de modernização serão executadas em três fases até que se atinja um milhão e meio de passageiros por ano.
O Governo considera que o investimento previsto para o aeroporto é crucial para o progresso económico do país.
Apesar de ter havido concurso publico, o jurista Gelson Baía questiona a transparência do processo perante a lei de licitação e contratação publica e lamenta o que chama de manipulação de conceitos jurídicos.
Por seu lado, o analista Liberato Moniz questiona a capacidade técnica e financeira do grupo que já explora o sector energético são-tomense através da empresa Tesla STP.
Para outro analista, Arzemiro dos Prazeres, é preciso esperar para que o Tribunal de Contas diga se o acordo é ou não legal.
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