Ex líder da ala da juventude do ANC acusa presidente de responsabilidade pelo "massacre" de mineiros em Marikana
O antigo líder da ala da juventude do Congresso nacional Africano (ANC) da África do Sul, Julius Malema, pediu a demissão do presidente Jacob Zuma.
O controverso Malema foi expulso do ANC por indisciplina e atentar contra o bom do partido no poder, depois de uma série de declarações controversas pondo em causa a política do governo e causando inquietação entre a minoria branca e investidores.
Julius Malema regressou agora à cena política deslocando-se ao local onde na Quinta-feira a polícia abriu fogo sobre mineiros em greve causando a morte de 34 pessoas. Mais de 70 ficaram feridas.
O presidente Jacob Zuma teve que abandonar uma cimeira da SADC a decorrer no Maputo para regressar de emergência ao seu país.
Zuma ordenou já um inquérito oficial ao incidente.
Zuma visitou o local do incidente antes de Malema tendo dialogado com familiares de mineiros e com as autoridades locais.
Malema foi recebido entusiasticamente por mineiros e seus familiares em Marikana tendo responsabilizado o presidente, o ministro da polícia, Nhati Mthetwa, autoridade provinciais e os comandos policiais pelo “massacre”.
“O presidente Zuma é responsável porque a polícia actuou sob as suas instruções,” disse Malema perante os aplausos da multidão.
A chefe da polícia Riah Phiyega disse que os polícias tinham disparado sobre os mineiros em auto defesa.
Phiyega disse que a policia fez uso da força para se protegerem depois de terem sido atacados por mineiros armados com “armas perigosas”.
A mina onde se deu o incidente tinha já sido cenário de confrontos entre duas facções sindicais em que tinham morrido 10 pessoas incluindo dois policias queimados vivos.
O controverso Malema foi expulso do ANC por indisciplina e atentar contra o bom do partido no poder, depois de uma série de declarações controversas pondo em causa a política do governo e causando inquietação entre a minoria branca e investidores.
Julius Malema regressou agora à cena política deslocando-se ao local onde na Quinta-feira a polícia abriu fogo sobre mineiros em greve causando a morte de 34 pessoas. Mais de 70 ficaram feridas.
O presidente Jacob Zuma teve que abandonar uma cimeira da SADC a decorrer no Maputo para regressar de emergência ao seu país.
Zuma ordenou já um inquérito oficial ao incidente.
Zuma visitou o local do incidente antes de Malema tendo dialogado com familiares de mineiros e com as autoridades locais.
Malema foi recebido entusiasticamente por mineiros e seus familiares em Marikana tendo responsabilizado o presidente, o ministro da polícia, Nhati Mthetwa, autoridade provinciais e os comandos policiais pelo “massacre”.
“O presidente Zuma é responsável porque a polícia actuou sob as suas instruções,” disse Malema perante os aplausos da multidão.
A chefe da polícia Riah Phiyega disse que os polícias tinham disparado sobre os mineiros em auto defesa.
Phiyega disse que a policia fez uso da força para se protegerem depois de terem sido atacados por mineiros armados com “armas perigosas”.
A mina onde se deu o incidente tinha já sido cenário de confrontos entre duas facções sindicais em que tinham morrido 10 pessoas incluindo dois policias queimados vivos.