Ex-guardas de segurança interna da petrolífera Sonangol concentraram-se, na manhã segunda-feira, defronte as instalações daquela organização na baixa de Luanda. Foi considerada numerosa a sua presença,apesar das preocupações da polícia nacional em dispersá-los o mais depressa possível.
O número de funcionários que foram dispensados do trabalho, em 2009, sem qualquer explicação, foi de 270 .
Os manifestantes deslocaram-se aos escritórios da empresa para reclamar o seu reenquadramento,senão mesmo o retorno ás unidades de onde eram provenientes algumas das quais extintas no âmbito da reestruturação das forças armadas angolanas.
O porta-voz da comissão do grupo de manifestantes foi recebido recebido por mandatários de Manuel Vicente, o presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
De acordo com a fonte, um outro encontro deve ter lugar nos próximos dias, podendo ser alargado aos representantes legais do grupo, nomeadamente advogados.
O avolumar de manifestações em Angola não se deve apenas por se estar na época das festas,segundo Rafael Marques por nós entrevistado pelo telefone. O próximo ano será de maior actividade ainda, segundo palavras suas, "com o povo a redescobrir o seu poder e a exigir mais das promessas eleitorais eventualmente não concretizadas".