Os militantes de Al Shabaab na Somália decapitaram publicamente quatro homens acusados de serem espiões do governo, Estados Unidos e do vizinho Quénia, escreve a Reuters citando cidadãos daquele país.
Um grupo ligado à Al Qaeda confirmou as execuções ocorridas no domingo depois dos homens terem sido condenados por um tribunal de al Shabaab no distrito de Jamame, na região de Jubba, a cerca de 70 km ao norte de Kismayu.
Mohamed Abu Abdalla, governador indicado pelo al Shabaab para a região de Jubba, confirmou que as execuções foram em conformidade com a sharia (lei islâmica), mas não deu detalhes sobre o método.
“Os quatro homens admitiram que eram espiões”, disse Abdalla.
Nas áreas controladas pelo al Shabaab, o grupo executa e mutila os residentes, após julgamentos sumários em casos que vão desde espionagem até roubo.
O grupo procura expulsar os soldados da União Africana, derrubar o governo central e impor a sua própria interpretação dura da sharia no país.