Mais de 38 mil alunos na província moçambicana de Sofala, na maioria de classes iniciais, irão iníciar o ano letivo, nesta quarta-feira, 31, ao relento. As suas escolas foram destruídas, faz cinco anos, pelo ciclone Idai, e a reabilitação é lenta.
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Nesta província, 2700 salas de aulas foram destruídas pelo ciclone Idai, tendo até o momento sido recuperadas 1400.
Ρara Francisco Ndofa, encarregado de educação, não se justifica que o governo não tenha ainda criado as mínimas condições nas escolas arrasadas pelo Idai.
“O governo deve priorizar nas suas políticas o melhoramento de escolas”, desabafa Ndofa.
Os professores, forçados a lecionar debaixo de árvores, dizem que o aproveitamento dos alunos é afetado.
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“Temos tido uma experiência dolorosa e lamentável (...) no tempo de chuva somos forçados a parar com as aulas, isso nos obriga a alterar o programa do ensino estabelecido pelo próprio governo”, diz o professor José Alfredo.
A directora provincial da Educação em Sofala, Dilza Solange reconhece que processo de reconstrução está a ser lento, mas não enumera os motivos.
Ela promete que os 38 mil alunos afetados terão salas apropriadas no primeiro trimestre.
O ciclone Idai atingiu o centro de Moçambique, em Março de 2019.
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