A situação da pessoa portadora de deficiência em Angola é ainda preocupante.
Esta é a conclusão saída de um seminário sobre a inclusão da pessoa portadora de deficiência realizado recentemente no Lubango que juntou os sectores públicos e privados bem como organizações da sociedade civil local.
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A implementação da lei das acessibilidades aprovada em 2016 mas que tarda a efectivar-se e o regulamento do acesso ao emprego são entre várias algumas preocupações que inquietam este segmento social vulnerável.
O director do gabinete jurídico do governo provincial da Huíla, Nivaldino Cassiano, defende o envolvimento de toda a sociedade na protecção deste grupo vulnerável.
«Devemos pensar como é que temos agido no nosso dia-a-dia a começar pelas nossas casas. Existem mecanismos específicos para pessoas com necessidade especiais? Pensamos que não. E achamos que essa questão não deve ser remetida única e exclusivamente para o Estado, a questão da inclusão é um dever de todos nós», disse
Em Angola estima-se em 650 mil o número de pessoas portadoras de deficiência, ou seja, cerca de 2,5 por cento da população.
A directora nacional de apoio a pessoa portadora de deficiência do Ministério da Acção Social, Teresa Quivienguele, entende que é fundamental trabalhar forte nos programas de inclusão.
«Há consciência de que é preciso dar as mesmas oportunidades, os mesmos direitos as pessoas com deficiência. O que nós queremos é que os trabalhos as políticas os programas voltados a pessoa com deficiência sejam expandidos e que ao nível da comunidade as pessoas com deficiência sejam expandidos e que ao nível da comunidade exista um espaço em que as pessoas com deficiência tenham informação sobre quais são os seus direitos sobre quais são os serviços públicos e privados que existem», disse
As províncias da Huíla, Cunene e Cuanza-Norte são as regiões que mais concentram pessoas portadoras de deficiência em Angola, sendo que, existe o reconhecimento do dever de se melhorar a estatística.