A situação na fronteira sul-africana de Lebombo com Moçambique é caótica: Uma criança morreu por causa do intenso calor e um agente da policia sul-africana foi agredido por viajantes cansados com a morosidade no atendimento.
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A policia foi forçada a usar jactos de gás para controlar a fúria popular.
A zona de atendimento no quilómetro sete, em Komatipoort, está entupida desde ontem a noite.
Dezenas de milhares de de pessoas, entre mineiros e turistas, estão a caminho de Moçambique para celebrar o Natal com familiares e nas belas praias do país.
Mas o processo de tramitação de documentos de viagem e de bens nos escritórios da migração sul-africana é bastante lento. Há uma fila de carros com cerca de 10 quilómetros. Crianças, idosos e mulheres estão debaixo de um sol escaldante.
As pessoas estão zangadas com os oficiais da policia e migração da África do Sul.
A operação da quadra festiva é conjunta, envolvendo oficiais da migração, alfândega e policia da África do Sul e Moçambique.
Mas os moçambicanos não têm voz activa, porque o processo decorre no território sul-africano.
Para os viajantes, os oficiais sul-africanos estão a agir com ma fé contra os moçambicanos fazendo recordar a xenofobia contra imigrantes africanos no início deste ano naquele.