A sinistralidade rodoviária está a causar danos humanos e materiais elevados na província angolana da Huíla.
Só entre Janeiro a Março do corrente ano, 50 pessoas e 237 acabaram feridas, vítimas de um total de 273 acidentes nas estradas.
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O excesso de velocidade, a condução sob feito do álcool e a má travessia dos peões consubstanciados na violação do código de estrada foram apontados como as principais causas da sinistralidade rodoviária.
Perante os números assustadores, a polícia na Huíla promete o reforço das acções de fiscalização.
“As forças da ordem mostrar-se-ão implacáveis no tocante ao controlo sobre os limites da velocidade através de radares a condução sob o efeito do álcool através do bafómetro e fiscalização sobre as infracções ao código de estrada e sua legislação complementar”, garantiu o porta-voz da corporação, Carlos Alberto.
Para a polícia, a prevenção da sinistralidade rodoviária passa sobretudo pela consciência do próprio automobilista.
O comandante da unidade operativa de trânsito da Huíla, superintendente-chefe, Pedro Domingos, reconhece que há um trabalho enorme na prevenção de acidentes, mas alerta que a exiguidade de pessoal e a ausência de meios técnicos limitam a acção policial.
“O trânsito hoje precisa de facto de mais efectivos qualificados mais meios técnicos veículos para podermos fazer face a situação da sinistralidade rodoviária”, disse.
Em Angola, os acidentes de viação são a segunda causa de morte, depois da malária.