Sindicatos e activistas denunciam despedimentos em massa em Cabinda

Chevron demite 300 trabalhadores

Empresas têm declarado falência

O número de desempregados em Cabinda é enorme, pelo facto de muitas empresas locais terem decretado falência.

O contingente dos que não têm trabalho aumenta com os despedimanentos da Chevron neste ano.

Associações e sindicatos clamam por respostas do Governo central, mormente agora que, em Abril, mais de 300 trabalhadores foram despedidos por aquela empresa.

A situação é preocupante para a população de Cabinda que, segundo o jurista e activista cívico Arão Tempo que tem sido muito procurado, na qualidade de advogado, com enormes transtornos para as famílias.

“Neste preciso momento, há despedimentos em Cabinda por parte da Chevron e há falta de boa vontade do Governo, e com a descontinuidade geografica da província, a situação preocupa as famílias, há mortes e consequências", diz Tempo.

O secretário geral da União dos Sindicatos de Cabinda, Manuel Guilherme Taty Makaia, considera que “é um cancro sobretudo no ramo petrolífero por ser uma província rica cujo riqueza que não se repercurte sobre as familias na província"

Os sindicatos em Cabinda manifestam também o seu desagrado pela actual medida do Executivo em tirar das folhas de salários 64 mil trabalhadores por alegadamente estarem em situação irregular.

Para a União dos Sindicatos de Cabinda, o Executivo devia primeiro ouvir os parceiros sociais, antes de tomar a medida.