O ano lectivo de 2016 em Cabinda pode terminar com uma greve de professores.
Em causa está a violação pela governadora de Cabinda do instrutivo de procedimento para a realização do concurso público para o provimento de vagas na Educação e da não nomeação de um responsável do sectorem substituição da actual directora provincial Berta Marciano, entretanto exonerada, por acumulação de funções.
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O Sindicato dos Professores (Sinprof) disse à VOA que Aldina Matilde da Lomba Catembo violou o despacho conjunto de 20 de Maio ao criar um júri constituído por elementos não afectos ao sector de Educação.
O júri é integrado por funcionários do Governo provincial com destaque para o genro da governadora, Vicente Sapalo, que não é quadro do Ministério da Educação.
O sindicato teme que o júri do concurso público não privilegie os candidatos formados nas ciências de ensino por integrar membros não afectos ao sector da Educação.
Por esta razão, o Sinprof endereçou uma carta a governadora de Cabinda a manifestar o seu descontentamento, na qual denuncia vários conflitose, lamenta o abandono a que o sector está votado pela não substituição da secretária cessante.
Na carta, o sindicato solicita a nomeação urgente de um responsável para o sector da Educação, uma vez que a actual acumula funções na reitoria da universidade 11 de Novembro.
Caso esta situação prevalecer, o Sinprof pondera convocar uma assembleia de trabalhadores para analisar uma possível paralisação das aulas.