O secretário-geral do Sindicato Independente dos Ferroviários de Angola garante uma adesão de 80 por cento à greve que começou nesta segunda-feira, 14, nas províncias de Luanda, Kwanza Norte e Malange.
A paralisação pretende exigir o cumprimento do caderno reivindicativo com 19 pontos entregue a 30 de Dezembro à direcção da empresa dos Caminhos-de-Ferro de Luanda (CFL).
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“Já resolvemos até 80 por cento das divergências, mas o maior impasse está no aumento salarial que a empresa diz não conseguir satiffazer, e nós não vamos recuar”, garante Luiz Júnior, secretário-geral.
Júniro admite que a situação poderá agravar-se caso o Governo não se pronuncie, uma vez que a direcção da empresa diz não ter condições para resolver o problema dos baixos salários.
“A empresa tem um dono, que é o Estado e estamos à espera que o Estado se prununcie”, assegura.
A VOA tentou mais uma vez, contactar Júlio Bangu, presidente do Conselho dos Caminhos de Ferros de Luanda (CFL), mas não obtivemos qualquer resposta.