O Sindicato dos Jornalistas Angolanos quer a reformulação da composição da Entidades Reguladora da Comunicação Social (ERCA) que acusa de não reagir face à cobertura tendenciosa dos media públicos dos recentes congressos do MPLA e da UNITA.
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A lei sobre a composição da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA), estabelece um total de 11 membros, sendo cinco indicados pelo partido com maioria no Parlamento (MPLA), três pela oposição parlamentar, (estando repartido 2 para UNITA e um para a CASA-CE), um pelo Executivo (Indicado pelo Presidente da República) e dois pelas organizações representativas da profissão.
Veja Também Entrevista de João Lourenço provoca irritação entre jornalistas angolanosO Secretário Geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Teixeira Cândido diz que esta composição não facilita na definição e implementação da actividade reguladora e de supervisão da Comunicação Social.
Para Cândido é necessária “a reformulação urgente da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA), ou a confirmação da ERCA nos termos da lei que foi aprovada recentemente”.
O dirigente sindical entende que é necessário também uma posição mais ativa da Comissão da Carteira e Ética.
“É necessário o reforço do posicionamento da deontologia com o funcionamento pleno da Comissão da Carteira e Ética", disse.
O Sindicalista apelou aos angolanos para pressionarem as autoridades no sentido de garantirem a imparcialidade dos orgãos públicos de informação.
"Estes órgãos funcionam com fundos públicos é preciso que os cidadãos façam mais pressão, até porque a liberdade de imprensa não depende única e simplesmente dos jornalistas”, disse.
A VOA contactou Adelino de Almeida, presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA), mas não tivemos qualquer resposta.