A Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) denuncia a existência de um processo de despedimentos de trabalhadores pertecentes à Sonangol Distribuidora.
A organização sindical alega violação da legislação em vigor por parte da entidade empregadora e promete recorrer à justiça.
No total estão ameaçados 400 dos 910 trabalhadores com mais 20 anos na empresa alegadamente por falta de colocação após a restruturaçao em curso na empresa desde 2018.
Em Janeiro, a Sonangol negou estar a realizar despedimentos, ao contrário do que diz o sindicato.
“O entendimento da lei é que estes trabalhadores têm que passar automaticamente para a empresa pública sem se quer contatar as empresas prestadoras, mas infelizmente a comissão nagociadora está a violar o decreto presidencial”, explica Zacarias Jeremias, coordenador de disciplina da CGSILA, que ainda acusa de "quererem colocar pessoas que lhes interessam”.
Nesse sentido, Jeremias promete intentar uma “ação judicial de nulidade desses contratos na sala de trabalho contra a Sonangol para impedir o despedimento”.
A VOA contatou Dionisio Rocha, diretor de Comunicação e Imagem da Sonangol, mas não obteve qualquer resposta.