Dirigentes sindicalistas angolanos manifestaram preocupação com o que dizem ser a crescente obstrução e intimidação ás actividades sindicais.
As preocupações foram expressas poucos dias antes de uma manifestação convocada pelo sindicatos dos jornalistas que diz que os seus membros estão a ser alvo de perseguição.
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Francisco Jacinto, secretário-geral da Central Geral de Sindicatos Independente livres de Angola (CGSILA), considera preocupantes os obstáculos criados para o exercício da atividade sindical.
“Não somos nós não foram os jornalistas nem foram os professores que aprovaram a lei da greve foi o próprio estado”, disse o sindicalista que avisou que a continuação das ameaças poderã levar a uma greve geral.
Entretanto, Teixeira Cândido, Secretário Geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, reafirmou a marcha de protesto para este sábado, 17.
"Apelamos às autoridades competentes a investigarem para esclarecerem que estão por detrás destes actos”, disse em referencia a assaltos a casas e sede do sindicato dos jornalistas para roubo de computadores
Do outro lado, o presidente do Sindicato Nacional de Professores (SINPROF), diz que não há sinal para negociação e apela a classe a não temer as ameaças da entidade patronal.
“É uma pressão intimidação apara ver se os sindicatos desistem mas nós vamos continuar”, disse.