Será justo um Estado negociar o regaste com raptores?
Colocamos a questão ao jornalista português Rui Neumann, que acaba de lançar o livro “Raptos Políticos e Tomadas de Reféns”, pela Chiado editora.
Neumann diz que “tendo em conta que o refém é um ser humano e não uma mercadoria e que a primeira missão de um Estado é a segurança dos seus cidadão, temos que separar as missões – uma é salvamento de um concidadão e outra são os chamados mecanismos de financiamento de terrorismo”.
O jornalista continua: “Se me perguntar se os resgates contribuem para o financiamento do terrorismo, sim. Se me perguntar se o pagamento do regaste pode ser uma condição para a libertação do refém, também sim”.
Ele ressalva que “aqui entramos num dilema em que o que vale mais é salvar uma vida humana através do pagamento de um resgate ou contribuir colateralmente no financiamento do terrorismo.”
Acompanhe a entrevista no programa “Agenda Africana”. Neuman quer contribuir para uma melhor compreensáo do fenómeno global:
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