Segurança é reforçada na Itália e Vaticano após morte de suspeito de ataque em Berlim

Papa Francisco numa audiência especial para os empregados do hospital pediátrico "Bambin Gesu" no Vaticano

A segurança para o fim-de-semana do Natal foi intensificada em toda a Itália e no Vaticano neste sábado, após o assassinato pela polícia do homem suspeito pelo ataque com um camião a um mercado de Berlim.

As autoridades de Roma proibiram a entrada de carrinhas ou camiões no centro da cidade e a polícia anti-terrorista usava máscaras e empunhava metralhadoras em bloqueios montados nas estradas que levam a locais turísticos famosos ou áreas onde as multidões se reúnem tradicionalmente.

No Vaticano, onde o Papa Francisco deve celebrar a Santa Missa de Natal na Basílica de São Pedro no sábado à noite, carros de polícia e jipes militares posicionavam-se a cada 100 metros ao longo das ruas.

A segurança também foi intensificada no centro de Milão e em outras cidades italianas, particularmente perto das grandes igrejas.

Depois de reconstituir os movimentos de Amri desde que ele dirigiu um camião em direcção a um mercado natalício em Berlim na segunda-feira, 19, matando 12 pessoas, a polícia investiga se ele procurava abrigo com conhecidos na Itália ou se estava a caminho de outro país.

O local onde Amri foi morto, Sesto San Giovanni, é o lar de uma importante comunidade muçulmana e é um ponto de partida de autocarros que seguem para o sul da Itália, Europa Oriental e os Balcãs.

Amri tinha viajado, sem ser detectado, da Alemanha para a Itália através de França. Ele foi morto a tiros na área que fica nos arredores de Milão na sexta-feira, depois de ter disparado contra a polícia durante uma inspecção de rotina.

Num vídeo divulgado na sexta-feira depois de sua morte, Amri é visto prometendo sua lealdade ao líder do grupo militante Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.

Reuters