No Sumbe, a exemplo dos demais municípios da província de Kwanza Sul, existem dois hospitais de referência, cerca de 10 centros e vários postos de saúde, mas que não exercem o seu verdadeiro papel que é o de salvar vidas.
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Essas unidades sanitárias, sobretudo os centros e postos de saúde, além de enfrentarem a falta de bens e serviços, não têm recursos humanos suficientes.
Por este facto, algumas unidades sanitárias não abrem as portas nos feriado e fins-de-semana, como no centro médico da Assaca.
“O paciente recebe a ficha, mas depois não é atendida ou tem de esperar muito. Eles trabalham com um horário limitado”, disse um paciente.
Mas também há falta de vacinas. Por exemplo, no centro de saúde de Pedra-Um, um pai estava visivelmente aborrecido por o filho não ter sido vacinada por falta de vacinas.
“Duas vezes a minha esposa regressou do centro por falta de vacina, há dois meses que esta criança devia ser vacina, mas dizem que temos de voltar na próxima semana porque não há a vacina, e às vezes temos de comprar a seringa porque o hospital não tem”, lamentou.
Em jeito de resposta, o chefe do centro de saúde de Pedra-Um, Paulo Zenga, não confirma mas também não desmente as afirmações de populares e pacientes.
“Está aberto a partir das 6 horas, mas por falta de técnicos não podemos atender durante as 24 horas. Oferecemos os cuidados primários de saúde e consultas, mas sete enfermeiros não conseguem enfrentar a demanda dessa imensa população”, reconheceu Zenga.
Com mais de 300 mil habitantes, o município do Sumbe enfrenta, por outro lado, doenças diarreicas e respiratórias agudas, diabetes e paludismo, entre outras.