A província de Nampula, maior círculo eleitoral de Moçambique, debate-se com sérios problemas de assistência médica e medicamentosa, tudo porque a rede sanitária é fraca para responder a demanda.
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Com perto de cinco milhões de habitantes, Nampula possui pouco mais de 200 unidades sanitárias, número descrito como irrisório pelos residentes da província.
Contudo, a expectativa de muitos residentes é ver reduzida as longas distâncias que a falta de unidades sanitárias cria no seio das populações, principalmente ao nível dos distritos.
Anualmente, o sector de saúde cresce apenas 1 por cento e tem estado a aumentar a carência de médicos. Em quase todos os hospitais da província, há igualmente relatos de práticas de corrupção. Ninguém é atendido sem pagar valores monetários acima do estabelecido aos funcionários hospitalares.
Daviz Simango, candidato do MDM à Presidência da República, diz que caso seja eleito vai acabar com as cobranças ilícitas eira expandir a rede sanitária para todos e com um bom atendimento.
Já a Renamo, que acusa o Governo de apenas prestar atenção na exploração florestal, diz que, caso o seu candidato Afonso Dhlakama seja eleito, irá priorizar a modernização do Sistema Nacional de Saúde, melhorando igualmente as condições laborais no sector. A garantia é de Fernando Mussa, director da campanha para o norte do país.
A Frelimo, na óptica de Filipe Nyusi, tem como prioridade a formação de mais quadros e expansão da rede sanitária para as localidades.