Antigo primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe diz que ainda não foi notificado pelo ministério público sobre as queixas que lhe foram movidas tanto pelo governo como pelo partido PCD
O antigo primeiro-ministro sao tomense, Patrice Trovoada rejeitou hoje a acusação que lhe foi movida pelo governo e um partido político de branqueamento de capitais.
Trovoada disse que não tem conhecimento oficial do processo, uma vez que até ao presente não foi notificado pela justiça.
A Procuradoria-Geral da República de São Tomé e Príncipe está a averiguar duas queixas de branqueamento de capitais contra Patrice Trovoada. A primeira acusação foi apresentada há 5 meses pela Unidade de Informação Financeira (UIF) uma agência de supervisão de operações bancárias do governo. A segunda foi apresentada na semana passada pelo Partido de Convergência Democrática (PCD). Trovoada é acusado de ter feito uma transferência em dinheiro vivo para o Gabão no valor de 624.600 euros.
Numa entrevista concedida a agencia de notícias Lusa em Lisboa, o antigo primeiro-ministro sao tomense nega a acusação que lhe foi intentada pela Unidade de Informação Financeira há pouco mais de 5 meses e também recentemente pelo Partido de Convergência Democrática.
Patrice Trovoada disse que desmentia a acusação: “Já me acusaram de tantas coisas e das mais terríveis,” adiantou Trovoada na entrevista a Lusa. “Sou um homem completamente tranquilo, sempre agi na defesa dos interesses dos sao tomenses. Vamos ver o que isso vai dar, se a montanha não vai mais uma vez parir um rato” acrescentou o antigo chefe do executivo sao tomense.
Trovoada aliás afirmou que não tinha o conhecimento oficial do processo-crime, uma vez que não foi notificado pela justiça. Ele acusou a actual coligação no poder de o tentar impedir de regressar ao poder, e que considera que essas acções dos seus opositores políticos vão se fracassar.
O político santomense rejeitou todas acusações de corrupção que lhe foram atribuidas pelo actual governo, alegando de que São Tomé e Príncipe se encontra sob o escrutínio do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional, da União Europeia, do Banco Africano de Desenvolvimento e de outras instituições como a fundação Mo Ibrahim e a Transparência Internacional, tendo adiantado que durante o seu mandato o país ganhou 28 lugares em termos de transparência.
Trovoada justificou a sua ausência no arquipélago com motivos de segurança, e disse que tem havido perseguições de muitos dos seus colaboradores. O antigo primeiro-ministro disse que enquanto não tiver garantias de segurança de sua pessoa vai se manter afastado de São Tomé.
Alertou ainda para a possibilidade do adiamento das eleições legislativas em 2014, e acusou o actual poder liderado pelo presidente Manuel Pinto Costa, de deriva totalitária, e insistiu na necessidade de realização de eleições legislativas antecipadas.
Patrice Trovada qualificou o actual primeiro-ministro Gabriel Costa de incapaz e disse que o mesmo está a espera que Angola resolva os problemas do país.
Trovoada disse que não tem conhecimento oficial do processo, uma vez que até ao presente não foi notificado pela justiça.
A Procuradoria-Geral da República de São Tomé e Príncipe está a averiguar duas queixas de branqueamento de capitais contra Patrice Trovoada. A primeira acusação foi apresentada há 5 meses pela Unidade de Informação Financeira (UIF) uma agência de supervisão de operações bancárias do governo. A segunda foi apresentada na semana passada pelo Partido de Convergência Democrática (PCD). Trovoada é acusado de ter feito uma transferência em dinheiro vivo para o Gabão no valor de 624.600 euros.
Numa entrevista concedida a agencia de notícias Lusa em Lisboa, o antigo primeiro-ministro sao tomense nega a acusação que lhe foi intentada pela Unidade de Informação Financeira há pouco mais de 5 meses e também recentemente pelo Partido de Convergência Democrática.
Patrice Trovoada disse que desmentia a acusação: “Já me acusaram de tantas coisas e das mais terríveis,” adiantou Trovoada na entrevista a Lusa. “Sou um homem completamente tranquilo, sempre agi na defesa dos interesses dos sao tomenses. Vamos ver o que isso vai dar, se a montanha não vai mais uma vez parir um rato” acrescentou o antigo chefe do executivo sao tomense.
Trovoada aliás afirmou que não tinha o conhecimento oficial do processo-crime, uma vez que não foi notificado pela justiça. Ele acusou a actual coligação no poder de o tentar impedir de regressar ao poder, e que considera que essas acções dos seus opositores políticos vão se fracassar.
O político santomense rejeitou todas acusações de corrupção que lhe foram atribuidas pelo actual governo, alegando de que São Tomé e Príncipe se encontra sob o escrutínio do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional, da União Europeia, do Banco Africano de Desenvolvimento e de outras instituições como a fundação Mo Ibrahim e a Transparência Internacional, tendo adiantado que durante o seu mandato o país ganhou 28 lugares em termos de transparência.
Trovoada justificou a sua ausência no arquipélago com motivos de segurança, e disse que tem havido perseguições de muitos dos seus colaboradores. O antigo primeiro-ministro disse que enquanto não tiver garantias de segurança de sua pessoa vai se manter afastado de São Tomé.
Alertou ainda para a possibilidade do adiamento das eleições legislativas em 2014, e acusou o actual poder liderado pelo presidente Manuel Pinto Costa, de deriva totalitária, e insistiu na necessidade de realização de eleições legislativas antecipadas.
Patrice Trovada qualificou o actual primeiro-ministro Gabriel Costa de incapaz e disse que o mesmo está a espera que Angola resolva os problemas do país.