O presidente da Unita, principal partido da oposição em Angola, revelou nesta sexta-feira, 27, que os activistas condenados em Luanda estão “com o moral alto, firmes nas suas posições já conhecidas, com as quais nós ficamos solidários”.
"De uma forma geral queixaram-se de algumas condições também estabelecidas na lei e que pedem que as autoridades competentes possam satisfazê-las”, disse Isaías Samakuva no final de uma visita ao Hospital-Prisão de São Paulo e durante a qual encontrou-se com sete dos chamados “revús”, condenados pelos crimes de rebelião, tentativa de golpe de Estado e associação de malfeitores.
Samakava lamentou não ter visto Luaty Beirão que, segundo disse, “está indisponível e que não nos desejava ver.
Em relação ao estabelecimento prisional, o presidente da Unita considerou-as boas de acordo com os contactos feitos junto dos funcionários e presos.
A visita integra um programa de deslocações a várias prisões em Luanda e nos arredores da capital.