Várias figuras da UNITA, maior partido da oposição angolana, manifestaram, após a convocação do XIII Congresso, a intenção de concorrer à liderança.
Mas, a indecisão do actual líder, Isaías Samakuva, em abandonar o posto máximo do partido, tem inibido as acções desses potenciais concorrentes.
Um dos nomes apontados nesta condição é o actual presidente do grupo parlamentar do "Galo Negro", Adalberto da Costa Júnior, que já manifestou publicamente que a sua candidatura estava dependente de Samakuva.
Analistas dizem que Da Costa Júnior é dos poucos que goza da simpatia da comunidade urbana, embora a hipótese de ser candidato consensual seja remota, a julgar pela influencia que o partido carrega dos militares.
Quem também já manifestou a intenção de concorrer é o antigo secretario-geral, Abílio Camalata Numa.
O general na reserva, de 64 anos de idade, apesar de contar com várias derrotas, diz que pretender concorrer, mas apenas caso Samakuva esteja na corrida.
Numa garante apoiar a candidatura de outro alto dirigente da UNITA e companheiro de trincheira, Lukamba Gato.
Rafael Massanga Savimbi, filho do líder fundador, Jonas Savimbi, já manifestou igualmente a vontade de se poder candidatar, podendo ter apoio incondicional do actual presidente, mesmo não reunindo consenso da "task force".
Na lista de aspirantes a presidência da UNITA, figuram igualmente o deputado José Pedro Catchiungo; o secretario provincial do Huambo, Liberty Chiaka; Helena Bonguela.
Acompanhe a análise de Sergio Calundungo, Rui Kandovee Augusto Bafuabafua:
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