João Marcos
O presidente da Unita admitiu não recandidatar-se a um novo mandado à frente do partido, mas deixou em aberto qualquer decisão para as vésperas do congresso que será convocado dentro de seis meses.
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No encontro com famílias desalojadas pelas chuvas em Benguela, Samakuva reconheceu “não ter vontade de continuar”, mas lembra, prudentemente, que não pretende atropelar os estatutos da Unita.
O líder do principal da oposição diz não querer distracções com este debate, uma vez que o trabalho de casa pode estar condicionado.
“O meu desejo é não, mas dizer alguma coisa agora, depois diriam que disse e não disse, por um lado, e, do outro, eu iria precipitar as questões”, afirmou Samakuva, para quem o partido não pode distrair-se com este tipo de coisas, “deixando de fazer o seu trabalho.
Apesar das indefinições quanto ao seu futuro, o presidente da Unita não exclui a formação de uma coligação para derrotar o MPLA, mas lembra que a experiência do passado, em que depois de um compromisso entre mais de 30 partidos, cada um foi à vida, “importa fazer uma ampla reflexão”.
Isaías Samakuva termina amanhã, 3, a visita à província de Benguela com uma deslocação ao Cubal.