Existem duas versões do que terá acontecido na residência de Óscar Pistorius
PRETORIA (ANITA POWELL) —
O atleta paralímpico Óscar Pistorius enfrentou um segundo dia de argumentos ainda antes do julgamento por assassinato da sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp.
Existem duas versões do que terá acontecido às primeiras horas do dia 14 do corrente na residência de Óscar Pistorius, em Pretoria.
Em ambas as versões – a da acusação e a da defesa – Pistorius matou a tiro Reeva Steenkamp.
Na versão de Pistorius, o atleta bi-amputado ouviu barulho, numa África do Sul onde as invasões violentas das residências não são fora do comum, Pistorius pegou na sua arma, ouviu um barulho na casa de banho e disparou sem acender a luz.
Tendo regressado ao quarto só quando viu a cama vazia é que lhe terá ocorrido que poderia ter disparado sobre Reeva Steenkamp.
Esta versão dos acontecimentos contrasta com a da acusação, que alega que os dados do caso apontam claramente para homicídio premeditado: o atleta teria colocado as próteses e andado sete metros antes de disparar quatro vezes contra a porta da casa de banho onde se encontrava a namorada.
O Procurador Gerrie Nel recomendou ao tribunal que não autorize a libertação de Pistorius mediante o pagamento de caução, pois ele poderá fugir do país e a sua posterior extradição ser muito difícil.
A equipa de defesa de Pistorius tentou contrapor à versão da polícia apresentando testemunhos de amigos que apresentaram um casal que se tinha enamorado um mês após o primeiro encontro.
Este caso tem atraído as atenções mundiais. O desporto é uma obsessão na África do Sul, e durante os últimos jogos olímpicos – durante os quais Pistorius foi o primeiro atleta bi-amputado a concorrer – o corredor tornou-se num poderoso emblema da nação.
No exterior do edifício do tribunal, elementos da Liga das Mulheres protestaram contra a libertação de Pistorius e a violência contra as mulheres.
Existem duas versões do que terá acontecido às primeiras horas do dia 14 do corrente na residência de Óscar Pistorius, em Pretoria.
Em ambas as versões – a da acusação e a da defesa – Pistorius matou a tiro Reeva Steenkamp.
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Na versão de Pistorius, o atleta bi-amputado ouviu barulho, numa África do Sul onde as invasões violentas das residências não são fora do comum, Pistorius pegou na sua arma, ouviu um barulho na casa de banho e disparou sem acender a luz.
Tendo regressado ao quarto só quando viu a cama vazia é que lhe terá ocorrido que poderia ter disparado sobre Reeva Steenkamp.
Esta versão dos acontecimentos contrasta com a da acusação, que alega que os dados do caso apontam claramente para homicídio premeditado: o atleta teria colocado as próteses e andado sete metros antes de disparar quatro vezes contra a porta da casa de banho onde se encontrava a namorada.
O Procurador Gerrie Nel recomendou ao tribunal que não autorize a libertação de Pistorius mediante o pagamento de caução, pois ele poderá fugir do país e a sua posterior extradição ser muito difícil.
A equipa de defesa de Pistorius tentou contrapor à versão da polícia apresentando testemunhos de amigos que apresentaram um casal que se tinha enamorado um mês após o primeiro encontro.
Este caso tem atraído as atenções mundiais. O desporto é uma obsessão na África do Sul, e durante os últimos jogos olímpicos – durante os quais Pistorius foi o primeiro atleta bi-amputado a concorrer – o corredor tornou-se num poderoso emblema da nação.
No exterior do edifício do tribunal, elementos da Liga das Mulheres protestaram contra a libertação de Pistorius e a violência contra as mulheres.