Organizacao regional recomenda prudência ao Malawi e Tanzania e pede para evitarem possivel confronto armado.
A Comunidade do Desenvolvimento da África Austral (SADC) recomenda prudência entre a Tanzania e o Malawi e exige que evitem confronto armado para a resolução do diferendo fronteiriço no lago Niassa.
Depois das declarações recentes dos dois países, que se mostraram dispostos a avançar para uma guerra armada em defesa do que cada um julga ser integridade territorial que está a ser violado, o Secretárdo Executivo da SADC, Tomaz Salomão, apelou ao bom senso dos dois vizinhos, reiterando o diálogo como a via a seguir para a resolução do diferendo fronteiriço no lago Niassa.
“A vizinhança entre o Malawi e a Tanzania esteve, está e vai estar para sempre. O lago Niassa está onde está e está ali para sempre e não é possível deslocá-lo para parte alguma e nessas circunstâncias, o bom senso deve prevalecer” disse Salomão, em conferência de imprensa alusiva aos preparativos da cimeira regional dos Chefes de Estado, agendada para quinta e sexta-feira próximas.
O diferendo fronteiriço no lago Niassa surge depois de estudos terem revelado a existência de consideráveis reservas de hidrocarbonetos, numa área que a Tanzania e o Malawi reclamam estar dentro dos seus limites fronteiriços.
O Malawi autorizou uma empresa multinacional para proceder a trabalhos de pesquisas e prospeção na área, uma medida que desagradou as autoridades tanzanianas que depois de exigir o fim imediato dos trabalhos, manifestaram prontidão para um eventual recurso a guerra para defender a “sua soberania”.
Em resposta, a Presidente do Malawi, Joyce Banda respondeu na mesma proporção, afirmando que está disposta a “morrer pelo Malawi” para defender a soberania do lago Niassa, que até a pouco tempo, era pela abundância de um tipo de peixe, famoso na gastronomia malawiana, em particular.
Os dois paíse já criaram comissões de diálogo, contudo, as ameaças de parte-a-parteestão a agudizar a tensão deixando a região da SADC numa iminência de guerra entre dois estados membros.
"Os dois países devem, em primeiro lugar, entenderem-se em relação a este assunto e se, não se entenderem, estas matérias de fronteiras e águas territorriais tem fóruns e regras internacionais e tem tribunais próprios e esta matéria é levada a esses tribunais que tem competéncia para decidir “ conclui o Secretário executivo da SADC.
A SADC reune quinta e sexta-feira os seus Chefes de estado para mais uma cimeira em Maputo.Apesar de não constar na agenda oficial do encontro, está evidente que a crise sobre as fronteiras do lago Niassa, que até a pouco tempo era famoso apenas pelo seu delicioso peixe, vai ser uma das questões de maior tensão com que a presidência moçambicana vai ter de lidar.
Depois das declarações recentes dos dois países, que se mostraram dispostos a avançar para uma guerra armada em defesa do que cada um julga ser integridade territorial que está a ser violado, o Secretárdo Executivo da SADC, Tomaz Salomão, apelou ao bom senso dos dois vizinhos, reiterando o diálogo como a via a seguir para a resolução do diferendo fronteiriço no lago Niassa.
“A vizinhança entre o Malawi e a Tanzania esteve, está e vai estar para sempre. O lago Niassa está onde está e está ali para sempre e não é possível deslocá-lo para parte alguma e nessas circunstâncias, o bom senso deve prevalecer” disse Salomão, em conferência de imprensa alusiva aos preparativos da cimeira regional dos Chefes de Estado, agendada para quinta e sexta-feira próximas.
O diferendo fronteiriço no lago Niassa surge depois de estudos terem revelado a existência de consideráveis reservas de hidrocarbonetos, numa área que a Tanzania e o Malawi reclamam estar dentro dos seus limites fronteiriços.
O Malawi autorizou uma empresa multinacional para proceder a trabalhos de pesquisas e prospeção na área, uma medida que desagradou as autoridades tanzanianas que depois de exigir o fim imediato dos trabalhos, manifestaram prontidão para um eventual recurso a guerra para defender a “sua soberania”.
Em resposta, a Presidente do Malawi, Joyce Banda respondeu na mesma proporção, afirmando que está disposta a “morrer pelo Malawi” para defender a soberania do lago Niassa, que até a pouco tempo, era pela abundância de um tipo de peixe, famoso na gastronomia malawiana, em particular.
Os dois paíse já criaram comissões de diálogo, contudo, as ameaças de parte-a-parteestão a agudizar a tensão deixando a região da SADC numa iminência de guerra entre dois estados membros.
"Os dois países devem, em primeiro lugar, entenderem-se em relação a este assunto e se, não se entenderem, estas matérias de fronteiras e águas territorriais tem fóruns e regras internacionais e tem tribunais próprios e esta matéria é levada a esses tribunais que tem competéncia para decidir “ conclui o Secretário executivo da SADC.
A SADC reune quinta e sexta-feira os seus Chefes de estado para mais uma cimeira em Maputo.Apesar de não constar na agenda oficial do encontro, está evidente que a crise sobre as fronteiras do lago Niassa, que até a pouco tempo era famoso apenas pelo seu delicioso peixe, vai ser uma das questões de maior tensão com que a presidência moçambicana vai ter de lidar.