Rússia admite ataque a Odessa após assinar acordo para reabrir o porto

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Bombeiros combatem fogo causado pelo ataque russo ao porto de Odessa

Rússia "cuspiu nas caras" do secretário geral da ONU e do presidente da Turquia, diz governo ucraniano

A Rússia admitiu hoje ter lançado um ataque com mísseis ao porto ucraniano de Odessa depois de ter assinado na semana passada um acordo para permitir a exportação de cereais artravés desse e outros dois portos ucranianos.

A porta voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russia, Maria Sakharova disse que “mísseis Kalibir destruíram infraestrutra militar no porto de Odesa num ataque de alta precisão”.

A Rússia tinha anteriormente negado o ataque no sábado, um dia depois dos dois países terem assinado acordos para permitir a exportação de milhões de toneladas de cereais por esse porto.

Desconhece-se a razão porque a Rússi admitiu o ataque depois de inicialmente o ter negado.

O presidente ucraniano Volodomyrn Zelensky acusou a Russia de pôr em prigo o acordo, descrevendo-o de um acto cinico que afecta as próprias posições da Rússia pois, segundo disse, os mísseis russos destroem a possibildiade de se acreditar num diálogo com a Rússia.

Fontes militares ucranianas disseram que os mísseis causaram poucos estragos e estão a ser tomadas medidas para se recomeçar a exportação de cereais.

O Secretário geral da ONU Antònio Guterres emitiu um comunciado lembrando que "todas as partes fizeram promessas publicas perante o mundo para assegurar o movimento de cereal ucraniano”.

A embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia Bridget Brink descreveuo ataque de “vergonhoso” enquanto o comissário dos negócios estrangeiros da União Europeia Josep Borrel afirmou que as acções da Rússia são “repreensíveis”.

O porta-vos do ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano Oleksandr Kubrakov acusou a Rússia de "cuspir na cara do secretário geral da ONU António Guterres e do presidente da Trquia Recep Erdogan que tanto fizeram para se alcançar um acordo"

No sábado num outro ataque três pessoas morreram e 13 ficaram feridas quando míseis atingiram um aeródromo e um complexo de cmainod e ferro no centro do país