Rádios comunitárias guineenses enfrentam enormes dificuldades

Locutora de rádio comunitária, Guiné-Bissau

As rádios comunitárias da Guiné-Bissau estão a enfrentar um difícil momento financeiro, que tem condicionado o seu funcionamento, sobretudo com o impacto da pandemia da Covid-19.

Os gestores das rádios dizem que a Covid-19 obrigou muitos parceiros a cancelar a sua ajuda, em virtude do baixo rendimento.

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Rádios comunitárias guineenses enfrentam enormes dificuldades

“Estamos com dificuldades de obtenção de receitas para fazer face a algumas despesas de manutenção de equipamentos e subsidiar os voluntários, que labutam dia-a-dia connosco”, diz Zeca Braima Sámá, director da Rádio Comunitária de Bafatá, sediada no leste do país, e parceira da VOA.

Guine-Bissau, rádio comunitária


Um dos graves problemas que as rádios enfrentam é a falta da energia eléctrica, já que a rede pública não cobre regularmente o interior do país.

Solução de momento

A Guiné-Bissau conta com cerca de 50 rádios e TV 's comunitárias. A Rede Nacional das Rádios e TV 's Comunitárias, na voz do seu gestor, Demba Sanhá, promove parcerias com o sector privado e sociedade civil para manter as estações activas.

Foi por via disso que a a Rádio Comunitária de Bafatá, diz Sámá, fez um acordo com uma companhia privada de telecomunicações e com organizações não-govermanentais, que promovem mensagens de prevenção da Covid-19.

O mesmo acontece com a Rádio Papagaio, parceira da VOA, em Buba, que segundo o seu administrador Lamine Camará, se tivesse um meio de transporte haveria de melhorar o seu desempenho.

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