"Um país como o Sudão, que sofreu tanto... não pode permitir-se uma luta pelo poder entre duas pessoas" disse Guterres.
Os combates no Sudão desde o dia 15 de Abril entre dois generais que se tornaram rivais, ou já o eram de facto, mas que os unia a conveniência da situação, se nas palavras de Guterres representam um falhanço em preveni-los, dir-se-ia que eram a “crónica de uma guerra anunciada.
Há interesses geo-estratégicos, há interesses económicos e uma “sede de poder” que tornou quase inevitável o conflito entre os generais Abdel Fattah al-Burhan, de facto líder do Sudão, que comanda o exército regular, e seu vice, que virou rival, Mohamed Hamdan Daglo, que lidera a paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF).
Este o tema da mais recente conversa da rubrica "2Rs, África" entre os nossos politólogos Rui Neumann e Raúl Braga Pires
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