A última Representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Rosine Sori-Coulibaly, disse que o destino do país deve ser decidido pelo seu povo.
“Nós não podemos substituir as autoridades do país. São as autoridades do país e o seu povo que devem decidir o que é melhor para eles. E da nossa parte, o que podemos dizer é que cumprimos a nossa missão”, afirmou Sori-Coulibaly.
Sori-Coulibaly fez estas afirmações em entrevista à VOA no encerramento, na semana passada, do Bureau das Nações Unidas para a Consolidação da Paz, após 20 anos no país.
Trata-se de uma retirada que é, nalguns círculos, considerada permatura, com o argumento de que o país ainda não alcançou a estabilidade política.
Mas para Sori-Coulibaly “trata-se de uma decisão soberana do Conselho de Segurança da ONU. É normal que certas pessoas pensem que é prematuro. Eu espero que a história nos dê razão. A história vai nos permitir dizer que a nossa partida não foi prematura”.
Quanto às constantes crises políticas, Sori-Coulibaly pede aos guineenses para cultivarem um diálogo permanente.
“Falar com os outros não é uma fraqueza; pelo contrário, é uma força”, disse a economista burquinabe, última Representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, posto que foi também ocupado por Samuel Nana-Sinkan, David Stephan, João Bernardo Honwana, Sola Omeregie, Joseph Mutaboba, Modibó Turé, Ramos Horta e Miguel Trovoada.
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