Política para África deve vêr o continente como uma oportunidade, diz Tibor Nagy
Os Estados Unidos têm que mudar o modo como vêm África, disse Tibor Nagy, conselheiro para questões africanas do candidato presidencial republicano Mitt Romney.
Numa entrevista á Voz da América Nay disse que há muitas décadas que os Estados Unidos vêm África como um problema, “um grande continente de crises atrás de crises”.
“Chegou a altura de mudar totalmente o paradigma e ver África como uma oportunidade,” disse.
“Há zonas de crise em África mas não é um continente de crise,” acrescentou
O conselheiro de Romney para questões africanas descreveu dirigentes como Robert Mugabe do Zimbabwe e Theodore Obiang da Guiné Equatorial como “dinossauros que vão desaparecer”.
África, disse ele, é “um lugar maravilhoso, com jovens dinâmicos á procura de oportunidades”.
Nagy disse que a sua experiência no continente indica que os países africanos gostam de ter negócios com companhias americanas e que o continente precisa de investimentos directos.
Infelizmente, disse ele, “durante a administração Obama não houve tratados bilaterais de investimento em África”.
Nagy abordou também a questão da crescente presença empresarial da China no continente africano
“O que é triste é que a administração Obama não olhou de um modo sistemático para a questão da presença da China em África,” diss ele.
“A administração Obama não decidiu se a China é um concorrente, se é um problema grande ou pequeno ou se há a possibilidade de cooperação pontual. Isso é uma questão em que um governo de Mitt Romney iria certamente analisar de modo diferente,” acrescentou
Nagy alertou também para os perigos de organizações de carácter violento a nível nacional, como o Boko haram da Nigéria, se transformarem num perigo regional, mas acrescentou que qualquer decisão sobre considerar o Boko Haram como uma organização terrorista terá que ser decidida pelo próprio Romney se este se tornar presidente.
Tibor Nagy foi embaixador dos Estados Unidos na Etiópia entre 1999 e 2002 e embaixador na Guiné Conacri de 1996 a 1999. Ocupou também cargos diplomáticos de alto nível na Zâmbia, Seychelles, Togo, Camarões e Nigéria.
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Numa entrevista á Voz da América Nay disse que há muitas décadas que os Estados Unidos vêm África como um problema, “um grande continente de crises atrás de crises”.
“Chegou a altura de mudar totalmente o paradigma e ver África como uma oportunidade,” disse.
“Há zonas de crise em África mas não é um continente de crise,” acrescentou
O conselheiro de Romney para questões africanas descreveu dirigentes como Robert Mugabe do Zimbabwe e Theodore Obiang da Guiné Equatorial como “dinossauros que vão desaparecer”.
África, disse ele, é “um lugar maravilhoso, com jovens dinâmicos á procura de oportunidades”.
Nagy disse que a sua experiência no continente indica que os países africanos gostam de ter negócios com companhias americanas e que o continente precisa de investimentos directos.
Infelizmente, disse ele, “durante a administração Obama não houve tratados bilaterais de investimento em África”.
Nagy abordou também a questão da crescente presença empresarial da China no continente africano
“O que é triste é que a administração Obama não olhou de um modo sistemático para a questão da presença da China em África,” diss ele.
“A administração Obama não decidiu se a China é um concorrente, se é um problema grande ou pequeno ou se há a possibilidade de cooperação pontual. Isso é uma questão em que um governo de Mitt Romney iria certamente analisar de modo diferente,” acrescentou
Nagy alertou também para os perigos de organizações de carácter violento a nível nacional, como o Boko haram da Nigéria, se transformarem num perigo regional, mas acrescentou que qualquer decisão sobre considerar o Boko Haram como uma organização terrorista terá que ser decidida pelo próprio Romney se este se tornar presidente.
Tibor Nagy foi embaixador dos Estados Unidos na Etiópia entre 1999 e 2002 e embaixador na Guiné Conacri de 1996 a 1999. Ocupou também cargos diplomáticos de alto nível na Zâmbia, Seychelles, Togo, Camarões e Nigéria.