O processo de regresso de refugiados angolanos da República Democrática do Congo (RDC) para Angola deve aumentar de ritmo, sob pena de não se cumprir a meta estipulada inicialmente de, até Dezembro deste ano, 32 mil angolanos regressarem ao país. A constatação é do representante do Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas (ACNUR) em Angola, Huns Lunshof.
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Até 31 de Agosto regressaram ao país 651 refugiados angolanos provenientes da RDC. Contudo, a meta apontava para o regresso de 1.500 pessoas até ao último dia de Agosto, por isso Huns Lunshof diz ser necessário acelerar o ritmo, para que se consiga atingir os 32 mil refugiados até ao final deste ano.
Lunshof considera que para este mês, pelo número de refugiados que chegaram hoje, também já começou mal.
"Hoje está prevista a chegada de 264 pessoas vindas do baixo Congo, não sei se será o único comboio para esta semana por isso dizemos que os registos já são baixos", diz o representante do Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas (ACNUR) em Angola.