As concessionárias da Sonagás vocacionadas para a venda de gás doméstico do grupo sonagol no Uíge lamentam a queda do preço de gás a nível da região norte, que já provocou o encerramento de algumas agências de venda aumentando assim a procura do produto no mercado.
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A botija de 12 quilos de cozinha que custava 600 kwanzas passou a ser comercializada no valor 450 kwanzas, ao passo que os grossistas estão a comercializar a partir do centro de enchimento da região norte num valor comercial de 352 kwanzas.
Se por um lado avida dos populares está facilitada, por outro esta situação está a dificultar os empresários.
Miguel Feijó, ex-representante da Sonagol no Uíge, disse à VOA que os ganhos obtidos durante a operação comercial não são favoráveis aos empresários que muito gastam no transporte do produto até ao local de vendas. Segundo o empresário, essa baixa está na origem de muitas concessionárias desistirem na comercialização de gás doméstico.
“Nós pagamos 100 kwanzas no transporte e ficamos sem nenhum lucro, em cada botija de 12 quilos, quando acaba precisa-se de transporte para levar os vasilhames ao centro de enchimento e pagamos 50 kwanzas, onde está o lucro? Isso é uma derrota para nós como vamos pagar os trabalhadores?”, pergunta.
Para os empresários, a ordem dada pelo Ministério das Finanças para baixar o preço do gás deveria afectar, também, o centro de produção para facilitar os comerciantes. Por isso, recorreram a um advogado.
Entretanto, o advogado recusou dar continuidade ao processo alegando que a Sonagás não tem autoridade para alterar o preço de venda ao publico, sendo esta responsabilidade do Governo através do ministério das Finanças (MINFIN).
Enquanto isso a procura no mercado aumentou significativamente devido ao encerramento de muitas lojas.