O Sindicato dos Professores Angolanos (Sinprof) denuncia a cobranças de valores proibidos por parte direcções provinciais de educação em conivência com as comissões de pais.
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A Direcção Provincial de Educação de Luanda exige a revelação dos nomes para que sejam responsabilizados.
Como é costume, no início do ano, as famílias viram as suas atenções para o ensino dos seus educandos.
O pedido dos certificados, declarações, novas matrículas e confirmações de matriculas abre portas das escolas para a cobrança dos serviços prestados.
André Soma, director provincial da Educação em Luanda, anunciou no final do ano passado que não haverá cobranças de matriculas neste ano.
Entretanto, o Sinprof denuncia a existência de cobranças por parte das direcções de escolas com a conivência das comissões de pais.
“Sabemos que existem escolas em com a conivência dos pais estão a cobrar as matriculas e confirmações dos alunos do primeiro e segundo ciclo”, revela o sindicato
Frente a esta situação, o chefe de departamento de inspecção da Direcção Provincial da Educação, Lourenço Neto, apela a maior denuncia das cobranças por parte dos responsáveis das escolas.
“Os pais devem apenas intervir em assuntos pontuais”, disse.
Recorde-se que o Movimento dos Estudantes Angolanos já tinha denunciado que as vagas nas escolas são, na sua maioria, distribuídas de forma anárquica com funcionários e professores a tirarem benefício de vagas para os seus familiares