Organização dos direitos humanos diz que o novo governo na República Centro Africana também tem violado os direitos humanos tal como o anterior do deposto presidente François Bozizé
A Human Rights Watch acusou os rebeldes na República Centro Africana de cometerem sérias violações antes e depois do golpe de Estado deste ano.
Execuções sumárias, violações sexuais, torturas e pilhagens… A Human Rights Watch afirma ter descoberto provas de horríveis violações dos direitos humanos cometidos pela coligação rebelde Seleka em Bangui e noutras partes da República Centro Africa nos últimos meses.
Tornadas públicas hoje, essas acusações da Human Rights Watch vêm na sequência de uma investigação levada a cabo durante 10 dias no mês passado na República Centro Africana, o país que muitos descrevem como uma “ferida no coração da África Central.”
Jean Marie Fardeau, chefe do escritório em Paris dessa organização de promoção dos Direitos Humanos, adianta que foram igualmente cometidas violações naquele país durante 2002, quando o recentemente deposto presidente François Bozizé assumiu o poder.
“É por isso que é necessário proceder uma investigação oficial de todos os crimes cometidos na República Centro Africana desde 2002, quando Bozizé assumiu o poder.”
Diplomatas na embaixada da Republica Centro Africana em Paris não estavam disponíveis no início da tarde desta Sexta-feira para comentar essas acusações. Mas a Human Raights Watch afirmou ter conduzido entrevistas com um certo número de autoridades de Bangui, incluindo o novo presidente da república Michel Djotodia, que responsabilizou os antigos membros do governo de François Bozizé como sendo responsáveis por essas atrocidades, através dos chamados “falsos” membros da Seleka.
No início deste mês o governo interino de Bangui deu início a investigações para provar alegadas violações dos direitos humanos, cometidas durante a presidência de François Bozizé, derrubado no poder em Março pelos rebeldes da Seleka.
A Human Rights Watch diz que o seu relatório baseia-se em declarações de dezenas de testemunhas, vitimas, activistas dos direitos humanos e autoridades tanto do anterior como do actual governo centro-africano. Entre várias descobertas, adianta a mesma organização, existem provas de que as forças rebeldes balearam civis indiscriminadamente até a morte, incluindo uma mãe embalando o filho ainda pequeno. Os rebeldes também violaram sexualmente várias mulheres e jovens raparigas, afirma a Human Rights Watch.
Execuções sumárias, violações sexuais, torturas e pilhagens… A Human Rights Watch afirma ter descoberto provas de horríveis violações dos direitos humanos cometidos pela coligação rebelde Seleka em Bangui e noutras partes da República Centro Africa nos últimos meses.
Tornadas públicas hoje, essas acusações da Human Rights Watch vêm na sequência de uma investigação levada a cabo durante 10 dias no mês passado na República Centro Africana, o país que muitos descrevem como uma “ferida no coração da África Central.”
Jean Marie Fardeau, chefe do escritório em Paris dessa organização de promoção dos Direitos Humanos, adianta que foram igualmente cometidas violações naquele país durante 2002, quando o recentemente deposto presidente François Bozizé assumiu o poder.
“É por isso que é necessário proceder uma investigação oficial de todos os crimes cometidos na República Centro Africana desde 2002, quando Bozizé assumiu o poder.”
Diplomatas na embaixada da Republica Centro Africana em Paris não estavam disponíveis no início da tarde desta Sexta-feira para comentar essas acusações. Mas a Human Raights Watch afirmou ter conduzido entrevistas com um certo número de autoridades de Bangui, incluindo o novo presidente da república Michel Djotodia, que responsabilizou os antigos membros do governo de François Bozizé como sendo responsáveis por essas atrocidades, através dos chamados “falsos” membros da Seleka.
No início deste mês o governo interino de Bangui deu início a investigações para provar alegadas violações dos direitos humanos, cometidas durante a presidência de François Bozizé, derrubado no poder em Março pelos rebeldes da Seleka.
A Human Rights Watch diz que o seu relatório baseia-se em declarações de dezenas de testemunhas, vitimas, activistas dos direitos humanos e autoridades tanto do anterior como do actual governo centro-africano. Entre várias descobertas, adianta a mesma organização, existem provas de que as forças rebeldes balearam civis indiscriminadamente até a morte, incluindo uma mãe embalando o filho ainda pequeno. Os rebeldes também violaram sexualmente várias mulheres e jovens raparigas, afirma a Human Rights Watch.