O presidente da Renamo voltou a condicionar o regresso ao diálogo com o Chefe de Estado à participação do Governo sul-africano, Igreja Católica moçambicana e União Europeia como mediadores.
Em carta enviada nesta segunda-feira, 7, o chefe de gabinete de Afonso Dhlakama escreve que “a Renamo propõe que o Governo aceite publicamente a credenciação destes mediadores, como forma de mostrar ao povo moçambicano e ao mundo em geral o seu compromisso com a paz e reconciliação nacional"
O principal partido da oposição congratula-se com a carta enviada na sexta-feira pelo Presidente da República a convidar Dhlakama para um encontro “como forma de evitar os acontecimentos do passado".
Na nota, a Renamo saúda também a iniciativa do Conselho Nacional de Defesa e Segurança e, "como protagonista do diálogo, ora temporariamente interrompido, concorda que este seja retomado, com vista a encontrar os melhores caminhos para restaurar a paz e prosseguir com o desenvolvimento nacional".
Contactada pela VOA, a Igreja Católica reiterou que o pedido de mediação foi feito "há muito tempo" e que, na altura, respondeu “estar disposta a participar na busca da paz”.
Não houve ainda qualquer resposta do Governo à carta de hoje da Renamo.