A Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, exige da polícia um posicionamento sobre o paradeiro do seu antigo deputado e ex-delegado provincial em Manica, Sofrimento Matequenha, no domingo, como revelou a família.
O porta-voz daquele partido na província de Manica afirmou em conferência de imprensa na terça-feira, 15, esperar que “a polícia diga alguma coisa e que não se limite a negar [o envolvimento], porque isso não é suficiente".
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Eduardo Leite critica o facto de a polícia, como a VOA revelou ontem, ter limitado a dizer que a corporação não está envolvida no rapto, em virtude de a esposa de Matequenha ter afirmado que ele foi levado por homens com fardas policiais, e ainda recomendar à família que formalize uma queixa na esquadra mias próxima.
"Quem acusa, tem direito de acusar, mas quem diz 'não', também tem o dever de provar e isso ainda não aconteceu”, reiterou Leite, quem nega Eduardo Leite nega que o rapto esteja relacionado com fricções internas no Renamo.
A esposa Lurdes Inácio e o irmão Sílvio Matequenha disseram que o antigo deputado foi levado de casa por um grupo de 10 homens com uniformes da polícia que, embora questionados, não se identificaram.