Um total de 19 cidadãos ruandeses refugiados em Moçambique fazem parte do primeiro grupo que aceitou o repatriamento voluntário para o seu país de origem, volvidos perto de 30 anos depois do genocidio que durou cerca de 100 dias, entre 7 de Abril e meados de Julho de 1994.
O processo tem o patrocínio da Embaixada do Ruanda em Maputo, que garante ser um processo voluntário.
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Mussabyimana Claudine e Niyonsenga Donatiens são dois refugiados que aceitaram entrar para este programa de repatriamento voluntario por acreditarem na paz no seu país.
O repatriamento ocorre numa altura em que Moçambique conta com o apoio ruandês no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.
Veja Também Maputo: Assassinatos atormentam a comunidade ruandesaTambém crescem relatos de perseguição acidadãos ruandeses no país.
Imanirabaruta Israeli acredit, no entanto, não haver motivos para receios de perseguição no regresso e a vontade de querer contribuir para o desenvolvimento do seu país falou mais alto.
A Embaixada do Ruanda em Maputo assume as despesas de regresso dos ruandeses ao abrigo de um programa de reintegração dos refugiados.
O regresso é voluntário e as autoridades esperam receber mais pessoas interessadas em retomar às origens, afiançou Ilda Matlombe , representante da Embaixada do Ruanda em Moçambique.
Dados fornecidos pela representação diplomática de Kigali em Maputo apontam para cerca de seis mil refugiados daq em Moçambique.