A refinaria de Cabinda vai iniciar produção em Abril, anunciou o director executivo da companhia Gemcorp Hodings que tem 90% das ações no projecto.
Falando à margem de uma cimeira sobre Africa orgnaizada pelo diario Financial Times e citado pelo portal Africa Mining, Atanas Bostandjev disse que a refinaria começará a trabalhar entre janeiro e fevereiro com o primeiro combustível a ser lançado no mercado entre Março e Abril.
A refinaria, que será a segunda em Angola, irá reduzir a dependência do país na importação de combustiveis e aliviar assim possivelmente os preços numa altura em que são reduzidos os subsídios.
Essa primeira fase do projeto da refinaria de Cabinda custou entre 500 e 550 milhões de dólares, um investimento acima dos 473 milhões inicialmente previstos, disse o portal.
Isso, disse Bostandjev, deveu-se à subida de custos durante a pandemia da COVID 19 e à subsequente inflação.
Contudo a primeira fase vai terminar antes do programado que era julho do próximo ano.
Segundo o Africa Mining, o projecto vai fazer uso de petróleo em bruto de Cabinda, fornecido pela companhia estatal Sonangol a um nível de 30.000 barris por dia fornecendo assim enter 5 e 10% das necessidades do país.
Uma segunda fase irá aumentar a capacidade de processamento para 60.000 barris por dia e irá então produzir também diesel e jet fuel, prevendo-se que isso aconteça até dois anos depois do começo das atividades no próximo ano
O financiamento para a segunda fase ainda não foi finalizado, disse o director da Gemcorp esperando-se uma decisão final quando a priomeira fase estiver a operar em Abril ou Maio. Ele disse que limitações impostas pelos princípios de defesa ambiental têm sido um obstáculo a esses investimentos
Bostandjev disse que Angola neste momento exporta 98% do seu petroleo e importa 100% de produtos combustíveis refinados da Europa algo que, segundo disse, “ilustras a ineficiência do sistema”.
Neste momento o pais tem uam refinaria em Luanda e está prevista a construção de uma outra no Lobito.