O antigo ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, não terá liberdade provisória, decidiu hoje a juíza Sagra Subroyen, do Tribunal de Kempton Park, Joanesburgo.
O jornal “O País”, de Maputo, cita a juíza afirmando que "não é justo aceitar o pedido de caução. Não deste razão suficiente para aceitar o pedido de caução".
Subroyen argumentou ainda que o caso envolve muito muito dinheiro e a caução proposta é bastante inferior à capacidade financeira de Manuel Chang.
Noutra nota, Subroyen é citada a afirmar que na evntualidade de Chang estar livre, "há possibilidade de fuga para Moçambique, porque o seu país não aceita extraditar os seus cidadãos. É muito provável também a possibilidade de falsificação de documentos para fugir".
Manuel Chang foi detido na África do Sul, a 29 de Dezembro, a pedido dos Estados Unidos, país que pede a sua extradição para enfrentar acusações de conspiração em crimes financeiros relacionados com o escândalo das “Dívidas Ocultas” de Moçambique.
Semanas após a detenção, Moçambique iniciou procedimentos para que Change fosse transferido ao país.
O Tribunal de Kempton Park poderá a 26 deste mês anunciar a sua posição em relação aos dois pedidos.