O Tribunal Regional Federal da quarta região, em Porto Alegre, começa a julgar nesta segunda-feira, 26, o recurso do antigo Presidente brasileiro Lula da Silva no caso do apartamento do Guarujá, no Estado de São Paulo.
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No dia 24 de Janeiro, os três desembargadores que analisaram o processo mantiveram a condenação da primeira instância e ainda aumentaram a pena para 12 anos e um mês de prisão.
Como a decisão foi unânime, os advogados de Lula puderam apresentar apenas embargos de declaração, que é um recurso que pede esclarecimentos sobre a sentença.
Caso a pena de 12 anos e um mês de cadeia seja mantida, Lula da Silva pode ser preso, mas só se houver autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os ministros do STF voltam a reunir-se no dia 4 de Abril para julgar o habeas corpus pedido pela defesa do ex-governante brasileiro, que foi denunciado pela Força-Tarefa da Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por receber luvas da empreiteira OAS por meio da entrega e reforma de um partamento no Guarujá.
Nas redes sociais, o PT convoca vigília, actos em defesa de Lula da Silva e fala em resistência e mobilização dos militantes em caso da prisão do ex-Presidente.
O secretário nacional de Finanças do partido, Emídio de Souza, nega possibilidade de confrontos nas ruas, caso o Lula seja preso.
“O PT não tem essa tradição de agressividade e de armamento. Enquanto isso o Lula vai levar a vida de forma normal e nós não temos qualquer expectativa nesse julgamento porque esse tribunal já disse qual é a tendência dele. Vamos convocar as pessoas para saírem às ruas em vários Estados. O que esperamos é que o julgamento do dia 4 de Abril confirme o direito dele de aguardar e liberdade até o julgamento em terceira instância”, concluiu aquele responsável do PT..