Os rebeldes do M23 não só retiram como suspendem imediatamente as hostilidades na linha da frente na cidade de Goma a leste da República Democrática do Congo
A medida visa permitir a investigação de bombardeamentos de Goma em direcção ao território vizinho do Ruanda.
O correspondente da VOA, Gabe Joselow reporta que os rebeldes rejeitam responsabilidades pelo ataque que provocou o aumento de tensões entre o Ruanda e a República Democrática do Congo.
O líder do M23 Bertrand Bisimwa disse a Voz da América que os combatentes rebeldes deram o início a retirada esta manhã a partir da cidade de Kanyaruchinya, depois dos últimos bombardeamentos que atravessaram a fronteira.
O mesmo adianta que o grupo enviou uma carta as Nações Unidas pedindo a criação de uma comissão de investigação.
“Nós decidimos esta manhã retirar nossas forças de Kanyaruchinya de forma a permitir a comissão a investigar a situação.”
O Conselho de Segurança das Nações Unidas na Quinta-feira apelou também a uma investigação por um Mecanismo Conjunto de Verificação, uma equipa de supervisão regional, das causas dos recentes bombardeamentos.
O Exército Congolês responsabilizou os rebeldes do M23 pelos incidentes desta Quinta-feira, que segundo o Ruanda terão morto uma senhora na cidade de Rubavu.
O governo do Ruanda por sua vez, disse que as forças congolesas eram responsáveis pelo ataque e por 30 bombardeamentos no seu território na semana passada.
Num comunicado a ministra ruandesa dos negócios estrangeiros Louise Mushikiwabo, considerou os bombardeamentos de inaceitáveis e adiantou que o Ruanda “não hesitaria em defender” o seu território.
O exército congolês e a força regional de manutenção da paz das Nações Unidas – MONUSCO – tinham atacado em força as posições do M23 no norte de Goma durante a semana passada, tentando repelir os rebeles da cidade que tinham assumido o controlo temporário no ano passado.
O chefe do M23, Bertrand Bisimwa negou entretanto que a retirada dos seus combatentes tenha a ver com a pressão das forças governamentais e das Nações Unidas.
Quanto o envolvimento do Ruanda, Bisimwa disse que o conflito é entre o Congo e o M23, mas que o governo de Kigali tem o direito de proteger o seu território.
As Nações Unidas e o Congo, assim como vários outros países e organizações estrangeiras, têm acusado o Ruanda de apoiar os rebeldes do M23 – uma acusação que o Ruanda repetidamente vem negando.
O correspondente da VOA, Gabe Joselow reporta que os rebeldes rejeitam responsabilidades pelo ataque que provocou o aumento de tensões entre o Ruanda e a República Democrática do Congo.
O líder do M23 Bertrand Bisimwa disse a Voz da América que os combatentes rebeldes deram o início a retirada esta manhã a partir da cidade de Kanyaruchinya, depois dos últimos bombardeamentos que atravessaram a fronteira.
O mesmo adianta que o grupo enviou uma carta as Nações Unidas pedindo a criação de uma comissão de investigação.
“Nós decidimos esta manhã retirar nossas forças de Kanyaruchinya de forma a permitir a comissão a investigar a situação.”
O Conselho de Segurança das Nações Unidas na Quinta-feira apelou também a uma investigação por um Mecanismo Conjunto de Verificação, uma equipa de supervisão regional, das causas dos recentes bombardeamentos.
O Exército Congolês responsabilizou os rebeldes do M23 pelos incidentes desta Quinta-feira, que segundo o Ruanda terão morto uma senhora na cidade de Rubavu.
O governo do Ruanda por sua vez, disse que as forças congolesas eram responsáveis pelo ataque e por 30 bombardeamentos no seu território na semana passada.
Num comunicado a ministra ruandesa dos negócios estrangeiros Louise Mushikiwabo, considerou os bombardeamentos de inaceitáveis e adiantou que o Ruanda “não hesitaria em defender” o seu território.
O exército congolês e a força regional de manutenção da paz das Nações Unidas – MONUSCO – tinham atacado em força as posições do M23 no norte de Goma durante a semana passada, tentando repelir os rebeles da cidade que tinham assumido o controlo temporário no ano passado.
O chefe do M23, Bertrand Bisimwa negou entretanto que a retirada dos seus combatentes tenha a ver com a pressão das forças governamentais e das Nações Unidas.
Quanto o envolvimento do Ruanda, Bisimwa disse que o conflito é entre o Congo e o M23, mas que o governo de Kigali tem o direito de proteger o seu território.
As Nações Unidas e o Congo, assim como vários outros países e organizações estrangeiras, têm acusado o Ruanda de apoiar os rebeldes do M23 – uma acusação que o Ruanda repetidamente vem negando.