Em Moçambique, o empresário Mohamed Bachir Sulemane sequestrado na passada Quarta-feira, 12, na parte traseira do centro comercial Maputo Shopping Center, de que é proprietário, continua em parte incerta e nem a família nem a polícia têm informações sobre os seus raptores.
A VOA confirmou que até agora os familiares de Bachir Sulemane não receberam qualquer pedido de resgate nem foram contactados pelos raptores.
Na Quarta-feira, às duas da tarde, quatro homens abordaram o empresário quando desceu do seu carro e com armas em punho meteram Bachir Suleman numa viatura de de alta cilindrada e partiram, segundo testemunhas oculares.
Mohamed Bachir Sulemane tinha dispensado há alguns dias a segurança pessoal que o acompanhava de forma permanente.
O vice-ministro do interior José Mandra disse estranhar também o facto de o empresário ter dispensado a segurança e pediu que se deixe a polícia trabalhar que, segundo ele, já tem alguma pista.
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Bachir Sulemane, conhecido como um dos principais doadores da Frelimo, foi considerado pelos Estados Unidos em 2010 um barão da droga.
Na altura, o director do Gabinete de Controlo de Bens Estrangeiros do Departamento do Tesouro (OFAC) garantiu ter "evidências suficientes" do envolvimento do empresário moçambicano no narcotráfico.