O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, encontrou-se com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na sexta-feira, 16 de setembro, na Casa Branca.
No encontro entre os dois líderes, Ramaphosa destacou uma série de temas que gostaria de abordar com Biden, desde as relações económicas entre a África do Sul e os Estados Unidos às negociações relacionadas com terapêutica da Covid-19.
Cyril Ramaphosa disse que a sua delegação pretende atrair investidores americanos que estabeleçam empresas na África do Sul de modo a criarem mais empregos.
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O Presidente sul-africano agradeceu "o apoio dos Estados Unidos à África do Sul e ao continente no combate à Covid-19" e disse querer conversar de uma forma mais abrangente sobre a Covid-19, "particularmente encerrar as negociações relacionadas com o tratamento e diagnóstico, que deverá ser no final do ano".
Ramaphosa disse também que queria falar sobre a estabilidade e segurança com Joe Biden, "em particular no que toca à nossa região, onde temos insurgência que tem como alvo um dos nossos países vizinhos, Moçambique, e queremos discutir isso também porque para nós é muito importante".
Moçambique tem sido alvo de ataques insurgentes por grupos ligados aos Estado Islâmico na província de Cabo Delgado, norte do país, desde 2017, criando uma crise de milhares de deslocados.
A África do Sul tem forças militares em Cabo Delgado, no âmbito da missão da SADC de combate ao terrorismo em Moçambique.
Depois de Niassa ter sido igualmente alvo, Nampula é a mais recente província a ser alvo de ataques terroristas, registados no início de setembro. Em menos de uma semana, três ataques de insurgentes deixaram seis mortos e muita destruição de casas, escolas e um centro de saúde.
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