Ramaphosa disponível para ajudar Moçambique, mas não confirma presença na posse do PR

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Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, Pretória, África do Sul, 11 Março 2022

Presidente sul-africano destaca importância de Moçambique na região

O Presidente sul-africano afirmou que o seu Governo está pronto e disposto a apoiar Moçambique, caso se mantenha a agitação pós-eleitoral, sem dar mais detalhes sobre como seria essa intervenção.

Citado pelo portal sul-africano EWN, na Cidade do Cabo, durante um Fórum Empresarial Progressista do Congresso Nacional Africano, Cyril Ramaphosa afirma estar indeciso sobre a sua participação na cerimónia de tomada de posse de Daniel Chapo, na quarta-feira, 15, em Maputo.

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“Como membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) estamos preparados, dispostos e capazes de lhes dar todo o apoio possível para poderem ultrapassar os desafios que enfrentam e esperamos que a tomada de posse de 15 de Janeiro corra bem e que tenham todo o nosso apoio de todas as formas possíveis”, afirmou aos jornalistas, sublinhando que "estamos a observar muito de perto o que está a acontecer em Moçambique e, obviamente, é um vizinho muito próximo de nós, um parceiro comercial muito bom.

Ramaphosa acrescentou que não sabe ainda se estará na posse do novo Presidente moçambicano, Daniel Chapo no dia 15.

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"À medida que o tempo avança, vamos analisar o nosso programa e ver até que ponto o programa está bem alinhado com as nossas várias actividades”, concluiu o Presidente sul-africano.

Como a Voz da América noticiou na semana passada, as organizações não governamentiais Plataforma Decide e Consórcio Mais Integridade escreveram uma carta a Cyril Ramaphosa a pedir que ele intervenha para ajudar a a encontrar um solução para a crise moçambicana.

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Na carta, aquelas associações, reiteram o apelo ao paz, mas pedem também que Ramaphosa requeira a instauração de um processo judicial no Tribunal Africano e no Tribunal Penal Internacional contra o Comandante-Geral da Polícia, o Ministro do Interior e o Estado Moçambicano, pelos crimes contra a humanidade cometidos durante os protestos.