Em causa estão 400 milhões de dolares dos negócios de Manuel Vicente, diz o activista
O activista e jornalista angolano Rafael Marques disse hoje que é preciso que se continuem as investigações às actividades económicas em Portugal do vice presidente angolano Manuel Vicente.
“Em causa estão 400 milhões de dólares e é preciso explicar como estes valores foram parar a Portugal e que negócios é que o vice presidente tem para movimentar estes fundos,” disse Marquem para quem “é preciso garantir que de facto não tenham sido fundos provenientes dos cofres do estado ou em esquemas que tenham facilitado o uso da sua posição como gestor da Sonangol para ilicitamente acumular fortuna pessoal”.
Marque falava aá Voz da América para confirmar que tinha pedido a abertura
a abertura da instrução do caso de alegado rimes financeiros que envolvem o vice-Presidente angolano, Manuel Vicente.
Isto depois de na semana passada a procuradoria da república portuguesa ter arquivado
um inquérito ao vice-Presidente, a Francisco Higino Lopes Carneiro e à empresa de telecomunicações Portmill instaurado na sequência de uma «averiguação preventiva, assente em queixa apresentada pelo ex-embaixador de Angola Adriano Teixeira Parreira, por denúncia de transacções financeiras em bancos e instituições financeiras portuguesas».
Rafael Marques tinha sido ouvido pela polícia judicária portuguesa na sequência de entrevistas e artigos que escreveu denunciando a alegada corrupção.
A procuradoria portuguesa disse que «Manuel Vicente, Francisco Higino e a empresa apresentaram elementos documentais de suporte das transacções financeiras detectadas nas suas contas bancárias, assim como fizeram prova de rendimentos compatíveis com as operações referidas».
Manuel Vicente e Francisco Higino «não têm antecedentes criminais em Angola, por crimes precedentes de branqueamento de capitais, nem processos-crime em investigação», referia a nota da procuradoria, que justificava o arquivamento do inquérito com a «inexistência de crime precedente» e «a apresentação de elementos documentais de suporte das transacções financeiras, detectadas nas contas bancárias».
Mas a procuradoria portuguesa disse também que devido á posição de Manuel vicente como vice presidente de angola este tinha recebido “um tratamento distinto” tendo em conta o “interesse nacional”
Rafael Marques disse que a decisão da procuradoria tinha sido política e que por aconselhamento do seu advogado “ que é cidadão português” tinha decidido pedir a reabertura do processo.
Ouça a entrevista aqui
“Em causa estão 400 milhões de dólares e é preciso explicar como estes valores foram parar a Portugal e que negócios é que o vice presidente tem para movimentar estes fundos,” disse Marquem para quem “é preciso garantir que de facto não tenham sido fundos provenientes dos cofres do estado ou em esquemas que tenham facilitado o uso da sua posição como gestor da Sonangol para ilicitamente acumular fortuna pessoal”.
Marque falava aá Voz da América para confirmar que tinha pedido a abertura
a abertura da instrução do caso de alegado rimes financeiros que envolvem o vice-Presidente angolano, Manuel Vicente.
Isto depois de na semana passada a procuradoria da república portuguesa ter arquivado
um inquérito ao vice-Presidente, a Francisco Higino Lopes Carneiro e à empresa de telecomunicações Portmill instaurado na sequência de uma «averiguação preventiva, assente em queixa apresentada pelo ex-embaixador de Angola Adriano Teixeira Parreira, por denúncia de transacções financeiras em bancos e instituições financeiras portuguesas».
Rafael Marques tinha sido ouvido pela polícia judicária portuguesa na sequência de entrevistas e artigos que escreveu denunciando a alegada corrupção.
A procuradoria portuguesa disse que «Manuel Vicente, Francisco Higino e a empresa apresentaram elementos documentais de suporte das transacções financeiras detectadas nas suas contas bancárias, assim como fizeram prova de rendimentos compatíveis com as operações referidas».
Manuel Vicente e Francisco Higino «não têm antecedentes criminais em Angola, por crimes precedentes de branqueamento de capitais, nem processos-crime em investigação», referia a nota da procuradoria, que justificava o arquivamento do inquérito com a «inexistência de crime precedente» e «a apresentação de elementos documentais de suporte das transacções financeiras, detectadas nas contas bancárias».
Mas a procuradoria portuguesa disse também que devido á posição de Manuel vicente como vice presidente de angola este tinha recebido “um tratamento distinto” tendo em conta o “interesse nacional”
Rafael Marques disse que a decisão da procuradoria tinha sido política e que por aconselhamento do seu advogado “ que é cidadão português” tinha decidido pedir a reabertura do processo.
Ouça a entrevista aqui
Your browser doesn’t support HTML5