O radioamadorismo é um hobby praticado tanto por adultos como por jovens, explica o director do DX Clube Sem Fronteiras em Caruaru, Pernambuco, Antônio Avelino da Silva.
Segundo da Silva, já há no clube pernanbucano adeptos de oito, nove e dez anos de idade. “Eu inclusive tenho um radioamador de dez anos que nem todo o veterano tem o fôlego que ele tem, de fazer contactos com diversos colegas do Brasil e do mundo”.
Ele acrescenta que vários jovens de 14 a 16 anos também estão a engajar-se nesta prática.
Para quem ainda não está familiarizado com esse hobby, há dados que apontam que o radiomadorismo começou com as primeiras emissões de rádio, no final do século XIX.
Embora naquela época não houvesse fábricas de rádio, havia uma crescente curiosidade na comunicação à distância. Essa combinação fez com que diversas pessoas começassem a experimentar em casa com equipamentos e antenas.
Hoje o radioamadorismo é uma atividade regulamentada nacional e internacionalmente, e que estipula condições de uso, como a frequência.
O radioamador não é uma pessoa que fica apenas a conversar, pois pode ser muito útil ao passar informações em períodos de emergência, como em inundações, além de poder tornar-se um embaixador informal de seu país, já que conversa com pessoas de várias partes do mundo.
Além de fazer contactos e experimentos com equipamentos, os radioamadores também participam de campeonatos.
O DX Clube Sem Fronteiras em Caruaru organiza vários concursos de escuta durante o ano. O próximo será em maio.
5ª Semana de Escutas em Onda Média
Antônio Avelino da Silva, de 39 anos, tem como hobby ouvir emissões de rádio de qualquer parte do planeta, sejam elas em onda curta, onda média, frequência modulada ou onda longa. Ele é rádio-escuta há cerca de 15 anos. Para saber mais informações, envie um e-mail para: dxclubesemfronteiras@hotmail.com
Confira a entrevista na íntegra para saber mais sobre outros concursos programados para o resto do ano, a maneira como os participantes são avaliados, e o encontro de radioamadores em Caruaru.
Your browser doesn’t support HTML5
Entrevista com Antônio Avelino da Silva