Os professores do ensino geral na Huíla receberam orientações das autoridades que tutelam a educação para reunirem documentação individual para um novo processo de prova de vida.
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O responsável pelos recursos humanos no gabinete provincial da educação da Huíla, Luís Jacinto, garante tratar-se de um procedimento normal e visa apenas o controlo do efectivo.
«É organizar os funcionários, é controlar os funcionários saber quem é quem onde é que está o que é que faz”, disse
“É isto é o que nós queremos», acrescentou
Entendimento diferente tem o Sindicato Nacional dos Professores, (SINPROF), na Huíla que questiona o processo quando se desconhece até ao presente os resultados do primeiro cadastramento ocorrido em 2016.
O secretário provincial do SINPROF, João Francisco, vê na iniciativa uma forma de o governo desviar as atenções dos professores para o que é essencial, nomeadamente a implementação a partir de Setembro do novo Estatuto da Carreira Docente.
João Francisco alerta que existem outras prioridades e os professores estão atentos, avisando que perante sinais de incumprimento da parte do governo a greve no próximo mês de Outubro será o único caminho.
«Se o Ministério da Educação acha que nos vai enganar que fique bem claro que nesse momento está tudo precavido que se até dia 20 de Setembro não haver nada nas folhas salariais então remete-se o caderno reivindicativo e em Outubro todo o movimento laboral para”, disse
“Depois não nos digam que não temos capacidade de negociar porque caberia ao próprio Ministério da Educação chamar os parceiros sempre pontualizá-los em que pé está o andamento do cronograma de acções», acrescentou
No memorando de entendimento alcançado entre Governo e o Sindicato Nacional de Professores em Abril passado para além da aprovação e publicação em Diário da República do Estatuto da Carreira Docente, consta a implementação gradual, a partir da base, da tabela salarial aos professores auxiliares a partir de Setembro deste ano num período de 12 meses