Professores na Huíla decidem nova greve no dia 13

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Em causa a progressão nas carreiras

Sinprof dá duas semanas para Governo cumprir o acordo entre as partes

O Sindicato Nacional de Professores (Sinprof) na Huíla decidiu avançar para uma greve ainda em Outubro caso o Governo não cumpra o memorando de entendimento assinado neste ano.

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Professores na Huíla aprovam greve - 1:43

O início da actualização de categorias acordada entre as partes, que devia ter arrancado no mês passado, é a prioridade do Sinprof, segundo o responsável sindical João Francisco.

João Francisco, do Sindicato Nacional de Professores (SINPROF) na Huíla

​A decisão final será tomada no dia 13 de Outubro num encontro agendado para a província de Benguela.

“Os professores decidiram a paralisação das aulas nos próximos dias esperando apenas a deliberação deste assunto no Conselho Nacional, que vai se realizar de 10 a 12 na província de Benguela", disse Francisco.

Ele afirmou ainda que os professores também decidiram solicitar ao Presidente da República a exoneração da Ministra da Educação.

"A senhora ministra ainda tem uma alternativa para uma reviravolta e criar condições para que o processo que encalhou tivesse continuidade no mês de Setembro", afirmou.

O sindicalista fez saber, por outro lado, que na província da Huíla continuam desativados do sistema financeiro cerca de 300 professores que, por altura do processo de cadastro, estariam eventualmente doentes e outros na condição de bolseiros.

João Francisco lembra haver “um mal-entendido por parte do próprio Ministério das Finanças, que não tem estado a aceitar a justificação proveniente do Governo provincial e da direcção provincial".

Para Francisco, a "desativação dos professores e consequentemente os dissabores que eles estão passar nesses meses é da responsabilidade do Ministério das Finanças".

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