Professores e directores de escolas entraram em greve no Uíge exigindo o cumprimento de um caderno reivindicativo.
Os professores querem actualizações de categorias, promoção de salários prometidos para o mês de Setembro pelo Governo angolano, e o atraso salarial aos cerca de 1.000 professores.
Pedro Bernardo professor há 27 anos disse que foi nomeado sub-director há quase dois anos mas continua a ganhar “como auxiliar”.
“O auxiliar é que limpa as salas”, disse.
O director municipal de educação Sebastião Ferraz visitou algumas escolas na cidade e confirmou que “a maioria dos professores e directores não trabalham” e que “a maior parte dos directores não os encontramos nas escolas”
“Vamos convocar esses directores para um conselho primeiro de acordo com a lei para que nós consigamos pôr esses directores na linha”, disse.
O secretário provincial do SINPROF Amândio Vieira Dias defendeu a greve como uma luta pelos direitos dos professores.